Como a gestão otimizada favorece o cumprimento das legislações e exigências na CME
Que os serviços de processamento de produtos para a saúde devem atender diferentes legislações impostas pelos órgãos competentes você já sabe, mas você também sabia que a gestão otimizada exerce um papel essencial para favorecer a conformidade com as legislações e exigências na CME, podendo ajudar no cumprimento da demanda desse setor?
As CMEs são responsáveis, mesmo que indiretamente, pela vida dos milhares de pacientes que buscam assistência à saúde, garantindo que todos os produtos para saúde utilizados nos atendimentos e cirurgias estejam devidamente processados e seguros para uso. Por isso, é fundamental que as atividades desse setor sejam realizadas da melhor forma possível e, é para assegurar isso, que existem as legislações, normas e exigências, que devem ser cumpridas com rigor.
O cumprimento das legislações definidas pelos órgãos competentes nem sempre é simples, e uma CME despreparada pode ter dificuldades em manter-se em conformidade com as normas para manter a qualidade dos processos de recebimento, separação, limpeza, desinfecção e distribuição dos materiais para a saúde e, ao mesmo tempo, realizar todos esses processos com agilidade e eficiência, processando instrumentais suficientes para suprir as demandas de atendimento da instituição.
E é justamente com o objetivo de certificar o cumprimento das legislações sem prejudicar o cronograma e a capacidade de entregas que a gestão otimizada deve ser aplicada, ajudando a Central de Materiais e Esterilização a alcançar o máximo aproveitamento dos recursos disponíveis.
Quando falamos dos chamados “recursos” das Centrais de Materiais e Esterilização, estamos nos referindo a tudo que está associado ao processamento dos instrumentais como insumos, equipamentos, profissionais, dados, entre outros. E para que seja possível aproveitar ao máximo o que todos esses “recursos” podem proporcionar, é necessário criar estratégias para aperfeiçoar seu uso de forma que seja possível eliminar desperdícios, não apenas dos chamados recursos, mas, também, de tempo, que é um dos aspectos mais importantes e valiosos para as CMEs.
Entre essas estratégias é extremamente necessário incluir meios eficazes para coletar todas as informações provenientes das atividades de processamento, como a quantidade de instrumentais que entram e saem da CME, quantos itens foram processados, quais foram as atividades de processamento realizadas, os insumos que foram utilizados, que profissionais realizaram cada etapa de processamento, para qual setor os instrumentais foram enviados após o processamento, entre outros. Essa coleta é muito importante pois, através de uma análise crítica dessas informações, é possível identificar todos os pontos de melhoria, quais atividades estão levando mais tempo para serem realizadas, possíveis riscos e problemas, as etapas que podem ser repensadas para se tornarem mais eficientes e quais planos devem ser elaborados para que seja possível economizar tempo e insumos, ajudando a garantir, dessa forma, que o os recursos sejam aproveitados ao máximo e que as legislações sejam atendidas com mais facilidade.
Outra estratégia muito importante é a aplicação de métodos para otimização de gestão, como o PDCA, pois eles podem ser utilizados para mapear todos os pontos que precisam de melhorias e estabelecer ações e metas tangíveis para que seja possível, com muito mais facilidade, estar sempre em conformidade com as exigências dos órgãos competentes.
Além disso, com a utilização de tais métodos é possível garantir um maior alinhamento entre todas as áreas da CME, assegurando a integração entre as etapas do ciclo e todos os equipamentos e profissionais envolvidos, o que traz mais facilidade para os processos rotineiros do setor e muito mais qualidade e agilidade na hora de implementar novos padrões e legislações, garantindo que os processos da Central de Materiais e Esterilização não precisem parar para que manutenções possam ser feitas e melhorias possam ser implementadas.
É muito importante lembrar que as normas e legislações não foram formuladas e criadas para dificultar a rotina dos profissionais que atuam nas CMEs, mas sim para proteger a vida dos pacientes, o que deve ser sempre a maior prioridade da instituição médico-hospitalar. Por isso, é extremamente necessário que um setor tão importante como a Central de Materiais e Esterilização, responsável por disponibilizar instrumentais processados de maneira confiável para que todos os atendimentos em um hospital possam ser realizados, desde uma simples consulta até a mais complexa das cirurgias, siga as regras impostas para garantir as Boas Práticas e a segurança do paciente.
Interessante, não é? Agora que você conhece os fatores que envolvem o cumprimento das legislações e a saúde dos beneficiários, é hora de avançar. Iremos continuar abordando questões relevantes como os aspectos tecnológicos, financeiros, estruturais e diversos outros tópicos pertinentes para a melhor gestão das CMEs em diversos outros conteúdos especiais!
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